terça-feira, 27 de abril de 2010

19:25

Das ressacas no mar, aquela era a que ele não conseguia lembrar um dia pior. E aos ferozes ataques às paredes das ruas, ele com calma observava, e concluía sem mais, que antes nada fora tão destruidor quanto agora era.
No molhado das ondas via à tona o seco da movimentação, que antes fora sonho, antes fora o alimento para um bom e velho sonhador. Não bastasse o fim, agora então o inicio de um ataque sem muitas cordialidades, apenas o ataque, nada mais. A guerra sem nome, sem data. O fim do drama e o inicio dos acontecimentos... A ausência do espaço para o pensar, e o desapego obrigado das verdades, o desapego obrigado das verdades. [...]





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