
domingo, 24 de janeiro de 2010
entender dói.
E aqui ele diz, que com a angustia tomou-se do direito de privar dos outros às suas palavras. - Ele disse, e da minha angustia me dei o direito de respirar forte feito um touro.
Respirei pela necessidade de continuar vivo, pela necessidade de entender.
Respirei porque precisava me manter de olhos abertos, porque a partir deste momento eu pude entender o que há muito era um enigma.
Repassei vagarosamente o que tinha aprendido nas aulas de teatro, me lembrei de "inspirar e expirar", e por fim, voltei a abrir os olhos e encarei dolorosamente à verdade que estava sobre eles. - "Sempre houve um outro nível, não?" - Foi o que eu disse entre um sussurro e outro.
Sussurros a parte, eu sei, cheguei ao meu ponto mais alto. E é alto, é muito alto! Você que tomou-se do direito de não falar, já que o mundo para você é feito do ar, e de todas as coisas nele, que são feitas de uma só letra, um só nome.
Me desculpe, estou voltando! É que de agora em diante, a luta por um olhar, por uma palavra de orgulho, acabou. Você só será daqui para frente aquilo que se predestinou a ser, e nessa engenhosidade toda, talvez um dia enxergue, que aqui já habitou um homem com sede de vitória e um coração cheio de paz. Mas já dizem muito bem, as pessoas tem um gosto "escroto" pelas coisas que não prestam.
E eu já não me importo, pasme.
Respirei pela necessidade de continuar vivo, pela necessidade de entender.
Respirei porque precisava me manter de olhos abertos, porque a partir deste momento eu pude entender o que há muito era um enigma.
Repassei vagarosamente o que tinha aprendido nas aulas de teatro, me lembrei de "inspirar e expirar", e por fim, voltei a abrir os olhos e encarei dolorosamente à verdade que estava sobre eles. - "Sempre houve um outro nível, não?" - Foi o que eu disse entre um sussurro e outro.
Sussurros a parte, eu sei, cheguei ao meu ponto mais alto. E é alto, é muito alto! Você que tomou-se do direito de não falar, já que o mundo para você é feito do ar, e de todas as coisas nele, que são feitas de uma só letra, um só nome.
Me desculpe, estou voltando! É que de agora em diante, a luta por um olhar, por uma palavra de orgulho, acabou. Você só será daqui para frente aquilo que se predestinou a ser, e nessa engenhosidade toda, talvez um dia enxergue, que aqui já habitou um homem com sede de vitória e um coração cheio de paz. Mas já dizem muito bem, as pessoas tem um gosto "escroto" pelas coisas que não prestam.
E eu já não me importo, pasme.
02:23
Essa hora de madrugada e meu player tocando uma música "bobinha" qualquer...
E ela diz "quero estar no teu caminho feito raio de sol".
Eu deveria estar na cama, não é? Deveria mesmo - A verdade é que gosto muito de me tratar mal e fingir que não ligo.
Eu ligo, é verdade. E meu romantismo é uma coisa extremamente evidente.
Ando tão evidente que até me pego distraído pensando como justificar.
Não há justificativas...
Romantismo é fenótipo ou genótipo?
E ela diz "quero estar no teu caminho feito raio de sol".
Eu deveria estar na cama, não é? Deveria mesmo - A verdade é que gosto muito de me tratar mal e fingir que não ligo.
Eu ligo, é verdade. E meu romantismo é uma coisa extremamente evidente.
Ando tão evidente que até me pego distraído pensando como justificar.
Não há justificativas...
Romantismo é fenótipo ou genótipo?
sábado, 23 de janeiro de 2010
não sei se é a palavra certa.
Meu maior sonho é se apaixonar, viver um amor de dois.
Meu maior sonho é perder o ritmo da respiração quando o telefone tocar, é entender que os olhos não conseguem captar aquilo que evidentemente está no ar.
Meu sonho está nos momentos que um sorriso já conta mil histórias, e que a sintonia se torna grande com um só toque, um só olhar.
Sonho com as tardes de filme, do calor aconchegante do corpo, da vontade de esquecer-se do mundo lá fora. De entender que o mundo não faz mais sentido antes de ser dois, de caminhar para uma vida que só existe por ser compartilhada, de agraciar cada mínimo detalhe do dia, porque essas 24hs parecem pouco demais para viver-se ao lado. Sonho com o medo de perder, com o pânico em saber que a morte até então tão facilmente evitada, torna-se muito mais temível, porque a vida, o mundo, e todas as coisas passaram a fazer sentido, não só por você, mas por dois.
Meu maior sonho é o de se apaixonar, como se não houvesse amanhã, como se o Sol fosse então apagar. Meu maior sonho é começar a viver, é nascer outra vez, mas dessa vez por dois, só por dois.
Meu maior sonho é perder o ritmo da respiração quando o telefone tocar, é entender que os olhos não conseguem captar aquilo que evidentemente está no ar.
Meu sonho está nos momentos que um sorriso já conta mil histórias, e que a sintonia se torna grande com um só toque, um só olhar.
Sonho com as tardes de filme, do calor aconchegante do corpo, da vontade de esquecer-se do mundo lá fora. De entender que o mundo não faz mais sentido antes de ser dois, de caminhar para uma vida que só existe por ser compartilhada, de agraciar cada mínimo detalhe do dia, porque essas 24hs parecem pouco demais para viver-se ao lado. Sonho com o medo de perder, com o pânico em saber que a morte até então tão facilmente evitada, torna-se muito mais temível, porque a vida, o mundo, e todas as coisas passaram a fazer sentido, não só por você, mas por dois.
Meu maior sonho é o de se apaixonar, como se não houvesse amanhã, como se o Sol fosse então apagar. Meu maior sonho é começar a viver, é nascer outra vez, mas dessa vez por dois, só por dois.
22:30
O que me assusta são as coisas que independem de mim. Sou tomado por um sentimento de independência gigante, e sendo ele tão imenso, não há nada que possa não depender.
Estou assustado, é verdade, mas isso também independe de mim.
Você sabe o que devo fazer?
Nunca foi tão difícil baixar a guarda.
Estou assustado, é verdade, mas isso também independe de mim.
Você sabe o que devo fazer?
Nunca foi tão difícil baixar a guarda.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
sobre qualquer coisa.
Essa vulnerabilidade é o veneno mais certo para me matar...
É, isso eu já sei.
Mas eu só preciso de um soprinho do vento, um empurrão do destino, qualquer ajuda que seja, por menor que for. Eu só preciso dessa certeza, preciso que dê certo.
Porque estou comprometido, estou me envolvendo, estou me jogando, procurando novas relações, novas oportunidades, eu estou indo atrás. Mas assim não vai dá certo, porque eu tenho poucas chances para escolher, e quando escolho, quando entendo por valer a pena, outras forças e vibrações agem contra isso, e quando eu sorrio em expectativa, é como se eu fosse atingido por uma bala, por uma bala de um criminoso que me diz sem nenhuma compaixão... "volte para o seu lugar!".
E sem alimentar esse sentimento dentro de mim, ele não crescerá! Eu entendo de cultivar, e sei que se ele continuar sem adubo, ele morrerá de uma vez por todas.
Essa terra já começa a ficar infértil, e meu desespero começa a ser inegável, não há mais tempo, só há alguns tiros, e eu preciso ser certeiro.
Então essa é a única coisa que peço, um pouco de adubo. O resto você pode deixar por minha conta...
É, isso eu já sei.
Mas eu só preciso de um soprinho do vento, um empurrão do destino, qualquer ajuda que seja, por menor que for. Eu só preciso dessa certeza, preciso que dê certo.
Porque estou comprometido, estou me envolvendo, estou me jogando, procurando novas relações, novas oportunidades, eu estou indo atrás. Mas assim não vai dá certo, porque eu tenho poucas chances para escolher, e quando escolho, quando entendo por valer a pena, outras forças e vibrações agem contra isso, e quando eu sorrio em expectativa, é como se eu fosse atingido por uma bala, por uma bala de um criminoso que me diz sem nenhuma compaixão... "volte para o seu lugar!".
E sem alimentar esse sentimento dentro de mim, ele não crescerá! Eu entendo de cultivar, e sei que se ele continuar sem adubo, ele morrerá de uma vez por todas.
Essa terra já começa a ficar infértil, e meu desespero começa a ser inegável, não há mais tempo, só há alguns tiros, e eu preciso ser certeiro.
Então essa é a única coisa que peço, um pouco de adubo. O resto você pode deixar por minha conta...
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
08 de janeiro de 2010.
Bom... Fui procurar "Partido alto" para colocar aqui, uma música do Chico Buarque sendo interpretada pela Cássia, mas depois de algumas tentativas frustradas me permiti só pesquisar, e aí coloquei "Cássia Eller" na barra do YouTube e fui surpreendido com "Luz dos olhos," que o Nando Reis escreveu para ela. E foi impossível não vir a cabeça, que essa foi uma das mais lastimáveis perdas da música brasileira. E se foi...
Cássia Eller - Luz dos olhos.
Cássia Eller - Luz dos olhos.
Vejamos...
Dia desses, sentado lá fora, me engatei num raciocínio peculiar, pelo menos para mim.
Me perguntei de onde vem o bom senso... Você sabe me responder?
Me perguntei de onde vem aquela sensação de medo ou nervosismo, quando você está prestes as fazer algo que não deveria. Quando você chega em algum lugar, no qual não deveria estar, e de repente cai a ficha. Por que raios a ficha cai?
Por que nos é impossível se manter alheio a situação, até que ela aconteça, num baque só?
Seria tão mais fácil, sabe? Não ter noção de que estamos sendo mandados a guilhotina, e sorrir calmo até que no fim caia a lamina e corte o fio que nos liga a esse mundo.
Não ter esse senso nos deixaria mais calmos, ao ponto de nos esquecer, e esquecer as regras que formaram o nosso ser. E aí eu respondo a minha primeira questão, o bom senso vem de nós, do mundo, e tudo que nos envolve. Nascemos, crescemos, e saímos do útero das nossas mães dados a receber essas informações, que formaram essas teias que ditam nossas ações.
E então, percebemos que as maiores forças e armas não estão no meio material, mas sim dentro de nós, na mente, que forma e se deixa formar. A ponto de não precisar de alguém nos alertando, depois de um tempo já nos alertamos, e é aí que vem o frio na barriga, a sensação do errado, a sensação do ridículo.
Eu não posso conhecer porque é muito menos para mim.
Eu não posso me envolver porque é perigoso demais.
Eu não sei se consigo, porque me parece assustador demais.
E no final das contas somos o que? Marionetes!
É desse ponto que se vai toda esse discurso adolescente, somos marionetes, e isso já está impregnado em nós na maternidade. Acho que alguma daquelas enfermeiras coloca esse chip imaginário, que vai nos dizer durante toda a vida o que fazer, pra que fazer, por que fazer.
Seria então os hospitais os principais culpados pelos problemas do mundo?
Vai saber...
Me perguntei de onde vem o bom senso... Você sabe me responder?
Me perguntei de onde vem aquela sensação de medo ou nervosismo, quando você está prestes as fazer algo que não deveria. Quando você chega em algum lugar, no qual não deveria estar, e de repente cai a ficha. Por que raios a ficha cai?
Por que nos é impossível se manter alheio a situação, até que ela aconteça, num baque só?
Seria tão mais fácil, sabe? Não ter noção de que estamos sendo mandados a guilhotina, e sorrir calmo até que no fim caia a lamina e corte o fio que nos liga a esse mundo.
Não ter esse senso nos deixaria mais calmos, ao ponto de nos esquecer, e esquecer as regras que formaram o nosso ser. E aí eu respondo a minha primeira questão, o bom senso vem de nós, do mundo, e tudo que nos envolve. Nascemos, crescemos, e saímos do útero das nossas mães dados a receber essas informações, que formaram essas teias que ditam nossas ações.
E então, percebemos que as maiores forças e armas não estão no meio material, mas sim dentro de nós, na mente, que forma e se deixa formar. A ponto de não precisar de alguém nos alertando, depois de um tempo já nos alertamos, e é aí que vem o frio na barriga, a sensação do errado, a sensação do ridículo.
Eu não posso conhecer porque é muito menos para mim.
Eu não posso me envolver porque é perigoso demais.
Eu não sei se consigo, porque me parece assustador demais.
E no final das contas somos o que? Marionetes!
É desse ponto que se vai toda esse discurso adolescente, somos marionetes, e isso já está impregnado em nós na maternidade. Acho que alguma daquelas enfermeiras coloca esse chip imaginário, que vai nos dizer durante toda a vida o que fazer, pra que fazer, por que fazer.
Seria então os hospitais os principais culpados pelos problemas do mundo?
Vai saber...
Olá!
Boa noite, 2010!
Ainda não nos conhecemos muito bem, mas acredito que 2009 tenha te passado as informações necessárias.
Muito prazer, me chamo André!
Ainda não nos conhecemos muito bem, mas acredito que 2009 tenha te passado as informações necessárias.
Muito prazer, me chamo André!
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