quarta-feira, 30 de setembro de 2009

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Eu não tenho um nexo.
É, não tenho...

Eu não faço o mínimo sentido, e demorei tanto tempo para chegar a essa conclusão.
Procurando por aí explicação para tudo, e entendendo cada vez mais lento as histórias que nem precisavam ser entendidas.

É que eu nem tinha percebido, que no final das contas, certas coisas não precisam se entendidas e explicadas. É que como eu, algumas coisas no mundo só precisam existir, e não existe explicação ou estudo para entender. Essas são as mais magnificas iguarias do destino, que existem apenas por existir, e vão condizer com a interpretação daqueles que se atrevem.

Existem apenas por ser fato, e não existe uma explicação plausivel para fazer-se entender.

Não são (somos) como a matemática, e nem podem (os) ser decorados.
Não pode não poder, já que não existe nexo nem fundamento.

Eu não tenho nexo, nem faço o mínimo sentido...
Sou a imagem daquilo que sua cabeça se atreve a projetar,
dependo da sua intepretação, e me camuflo nas ideias de um ideal.

E depois de tanto tempo eu cheguei a essa conclusão, e parei de procurar lá fora muitas explicações e fatos. Eu estou indo porque estou indo, e volto se for vontade, na hora que for oportunidade.

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