Olho pela janela para te ver.
Procuro na multidão aquilo que preciso enxergar.
Procuro em meio a essa perdição, aquilo que um dia vou precisar.
Um rastro,
Um caso,
Um olhar.
Não entendo, e repasso tantas vezes que já canso.
E não rimo com canto, porque no meu canto só há penar.
Penei, chorei, vivi, senti e amei. Sinto-te mas não te vejo.
És mais real que o pó, mais real que o ar.
Irredutível para mim, irreconhecível para os demais.
Você já está aí, e meu olhar atento hoje te procura.
Até que descubra, por fim... Quem és, o que queres, e para onde vamos.
Vem comigo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
decifra-me ou te devoro!