terça-feira, 18 de agosto de 2009

sentir por não existir.

Olho pela janela para te ver.
Procuro na multidão aquilo que preciso enxergar.
Procuro em meio a essa perdição, aquilo que um dia vou precisar.

Um rastro,
Um caso,
Um olhar.

Não entendo, e repasso tantas vezes que já canso.
E não rimo com canto, porque no meu canto só há penar.
Penei, chorei, vivi, senti e amei. Sinto-te mas não te vejo.

És mais real que o pó, mais real que o ar.
Irredutível para mim, irreconhecível para os demais.

Você já está aí, e meu olhar atento hoje te procura.
Até que descubra, por fim... Quem és, o que queres, e para onde vamos.

Vem comigo?

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