sábado, 19 de dezembro de 2009

e no final [...]

Nunca esqueçam que do lado das pedras sempre há um mar, e que nada e nenhuma dor pode justificar a falha que é desistir. Não esqueçam jamais que por trás da feiura, pode, e talvez sempre haja um lado bem mais bonito.
Não perca a esperança de se surpreender, muito pelo contrário, nunca deixe de lado a vontade insaciável de mudar e acreditar no inacreditável.

Porque no final das contas, quando não há nenhum conceito ou ideia, o que nos faz continuar é o desconhecido, que fica além do amanhã, além dos nossos olhos.

Para mim, apenas o aprendizado.
E o sorriso fácil, daquele que hoje entende, que por todo o tempo o destino só quis me ensinar mais uma lição.
E por isso, agora incomparavelmente a antes, eu sei que jamais deve-se duvidar do que ainda existe para se aprender.

O cara lá de cima tá cheio de novos planos, ele é o homem mais criativo do universo, e só nos basta um pouco de paciência, para esperar cada coisa no seu tempo, sempre muito, muito, muito certo.

E com surpresa, suspiro e digo aliviado para mim mesmo, 2009, você foi o meu melhor!
Obrigado!

A Deus, o meu maior agradecimento!
Do meu amor incondicional, da minha humilde existência.

domingo, 6 de dezembro de 2009

suave.

na mesma tecla.

Porque esse é o único jeito de continuar, quando nos deixamos morrer por alguns instantes, até que possamos voltar e nos erguer do zero, acreditando que dessa vez será diferente.

É assim que se sobrevive, quando nos deixamos para trás, e anunciamos a hora do óbito, seguida por um silencio quase sempre fatal.

Eis o que acontece, eis o que é.

19:25

Porque agora, muito mais do que ontem, eu tenho com o que me preocupar.
Meu corpo aprendeu a esconder, e fantasiar com dor aquilo que deveria ser insatisfação.

Eis um problema; Agora eu vou ter que aprender anatomia.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Lykke Li - Tonight.

o resto.

Porque depois de tanto tempo, de tantas aventuras e circunstâncias, depois de tudo isso, você percebe que está rodeado de ratos, que não entendem a experiência de viver. Você ouve conselhos de coitados, você entende os problemas dos sortudos, e então forja um sorriso meio desajeitado, caminha sem muito glamour até a primeira saída, e diz para si mesmo, aquilo que ninguém pode escutar... A verdade sobre a verdade, é que ela dói.

Sobre o plano.

Não ser levado a sério talvez seja pior do que não ser notado.
E quando sua palavra não faz mais o mínimo sentido, e aquilo que você queria mostrar não passou de nada, você se cansa, e suspira sozinho enquanto a única coisa que seus olhos fitam são seus próprios pensamentos.

Você questiona, duvida, hesita, e por fim, deixa escapar seu ultimo suspiro. Deixa então que saia, feito água, tudo aquilo que você quis aplicar com o tempo, você joga tudo para fora, feito uma avalanche de palavras.

Não ser levado a sério é como se guardasse dentro de si a verdadeira essência do que já é, e quando você já expôs essa essência e se aceitou de todas as formas... Não ser levado a sério se torna patético e inaceitável.
É como se passassem a aplicar punições a uma pessoa que não cometeu um crime, como se medicassem um paciente que não está doente, e como se rezassem pra um santo que não é santo.

Você analisa essa situação por algum tempo, e sorri para si mesmo. Não faz sentido algum, você tenta repassar o plano mais uma vez, entende todas as diretrizes, e percebe no final das contas que em algum momento a linha se rompe, porque não há nada que continue a explicar.

Talvez esteja aí o erro, na explicação do plano como um todo. Em algum momento algo não procedeu como o planejado, e diferente da teoria, a prática tende a falhar. E por isso, quando não somos levados a sério, ou em qualquer outra situação que nos faça entender que deixamos escapar algum detalhe, nós temos que revisar, para entender, que no final das contas, o fim é justificado pelo meio.

Estamos aptos a falhar, e quando isso acontecer, é bom aprender com os próprios erros.